Sete anos

de Encontros.com!

Foram sete anos de partilha constante e de muitos desabafos que me ajudaram a superar dificuldades e a saborear melhor as alegrias. Chegou a hora de fazer uma pausa. Não consigo visitar esta casa tantas vezes quantas gostaria e por isso, sete anos depois do primeiro post, permitam-me um 'até já'.

Feliz Natal a todos!

Os próximos fins de semana serão tudo menos aborrecidos, especialmente para o ZM. Ele é o circo, os carrosséis, o Panda, os pinguins, e muita animação. Adoro esta animação que dezembro traz, mas tenho para mim que vou chegar ao fim do dia de domingo a desejar que fosse ainda sexta à noite...

Passei pelo centro comercial para finalizar os presente de Natal, e acabei por trazer umas coisinhas para mim. 

Blusa C&A

Camisola C&A

Vestido HM

Dezembro chegou e eu mal me apercebi. Passou Novembro [o meu querido Novembro] e com ele as festas da minha gente, a minha festa (a 37ª já...), as castanhas na brasa nas tardes frias de domingo e o chá quente para acabar - bem - os dias.

Chega Dezembro e (re)nasce em mim uma vontade inexplicável de mudança. Apetece-me mudar tudo aquilo que me desiquilibra e tudo o que me intoxica. É tempo de repensar rotinas e hábitos tão bem instalados, porque se é para melhorar, que seja. É também a [minha] altura de tomar decisões, de por desejos numa lista a concretizar para o ano novo. Uma delas, talvez a primeira e a mais importante, é cuidar mais de mim. Dou muito de mim aos meus e eu vou ficando, naturalmente, para trás. Há que mudar isso, por mim, mas também por eles. 

Eram cerca das 05h00 quando Baby L acordou a choramingar. Levantei-me a correr para que o ZM não acordasse [já estão os dois no mesmo quarto...], acalmei-o, fui beber água e deitei-me já um pouco desperta. Peguei no telemóvel para abrir este site para perceber como ia estar o tempo hoje, quando vi a notícia do momento. 

Despertei completamente. Isto vai, senhores, isto vai.

Lanidor

Ai vestido, és tão lindo, tão lindo...

Este tem sido uma espécie de mantra ao longo desta semana. Baby L com tosse e febre-baixinha-e intermitente-mas-ainda-assim-febre desde o fim de semana. Urgências, 'não detecto nada, deve ser uma virose, ou então algum dentinho que esteja para sair', a mamã em casa uns dias, o papá em casa outros tantos, a rotina de pernas para o ar e assim segue a vida.

Madrugar bem cedo para os surpreender com um pequeno almoço especial, com toda a calma do mundo, antes da aula de natação. Assim que eles saem, e com o bebé ainda a dormir, volto à cozinha para a encher de cheiros quentes que hão-de povoar a semana que aí vem.

No forno, assam um lombo de porco com castanhas e um peixe com batatinhas e bróculos; em fila de espera, aguarda um bolo de maçã e canela. O fogão já fez sair duas sopas, arroz integral e legumes salteados. Fica apenas a faltar cozinhar o tofu marinho e fazer os hamburguers de grão, mas isso pode ficar para depois. Agora é esperar que os atletas cheguem, para nos prepararmos para o almoço de aniversário da querida Avó L.

Uma semana depois, percebo que já chegámos a novembro. Adoro este mês, por tantos motivos que acabo sempre por não conseguir enumerar todos eles: seja pelo sol fraquinho, pelos entardeceres precoces, pelas castanhas, pelo cheiro a forno e a canela, pelo regresso às lãs, pelas festas de aniversário dos meus, pela excitação do Natal. 

Surprise me, sweet november!

6 meses

French Connection

É oficial: perdi a cabeça.

Não venho a esta sala há já algum tempo, precisamente por causa dele, do tempo. Estou a adaptar-me à nova realidade em que a minha/ nossa vida mergulhou e a verdade é que ainda não consegui estabelecer uma rotina que me permita ter tempo para mim. Ainda não consigo fazer as minhas caminhadas, nem consigo por em dia a leitura [tenho um livro começado há quase um mês e não há meio de chegar ao fim...], nem consigo uns minutos sem-fazer-absolutamente-nada. É temporário, bem sei; mais cedo ou mais tarde hei-de engrenar nestes horários e construir uma rotina pacífica que me dê estabilidade e o tempo de que tanto preciso. Esperemos.

Voltei ao trabalho. Depois de mais de seis meses de ausência, voltei devagar e com calma. Não será fácil absorver as alterações que aconteceram desde que deixei as minhas funções e por isso tenho de ir passo a passo para que consiga arrumar tudo nos sítios certos. Também não será fácil passar o dia sem o meu bebé, mas a certeza de que está bem entregue ajuda a que as horas passem tranquilas. Ele colabora (tal como fez o mano crescido) e fica no colégio bem disposto, sem lágrimas. Há uns dias expliquei-lhe que a mamã ia deixá-lo ao cuidado de outra pessoa, mas que continuava a amá-lo como sempre, e presumo que ele me tenha entendido.

É uma fase difícil? É. Dolorosa? Sim. Mas o segredo é vivê-la sem dramas e acima de tudo agradecer as muitas semanas que passamos juntos. Esta é a altura certa de olhar para o copo e vê-lo meio cheio e relativizar. Nos tempos que correm, é bom ter para onde voltar.

Odeio este tempo. São 11h00 e parecem ser 23h00.